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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Adestramento - Que método escolher?


Estes são os dois astros do adestramento canino mais famosos da televisão .
O Cesar Millan já é mais conhecido do público Brasileiro pelo seu programa "O encantador de cães", porém,a forma como lida com os animais causa grande polêmica principalmente nos seguidores do metodo do Reforço Positivo com o uso do Clicker e recompensas da Victoria Stiwell. 
Sinceramente eu gostaria de colocar os dois no liquidificador  e misturar,  rss...Assim eu teria o meu adestrador ideal.
Para os grandes críticos do Cesar digo que me encanta sua capacidade de observação da linguagem corporal dos animais,a sua energia na lida com os cães...eu fico fascinada e acredito que podemos aprender muito com seu programa. É importante observar que ele sempre deixa claro em cada episódio para que leigos não tentem seus métodos pois pode ser desastroso,só profissionais devem faze-lo. 
Bom, neste post transcrevo 2 entrevistas. Uma da Vitória explicando sua filosofia e a outra do Cesar,desta forma vocês mesmos poderão tirar suas conclusões.Sem dúvida divergências continuarão a existir .
Cada animal é único nas suas manias e temperamento,só você saberá qual método se adéqua mais a seu peludo.



VICTORIA STILWELL  PARA ÉPOCA - A DOMINAÇÃO É PERIGOSA”

ÉPOCA – Por que os cães de hoje têm tanto problema de comportamento?


Victoria Stilwell – 
Antes os cães costumavam trabalhar para nós nas fazendas, com ovelha, com gado, caçando. Agora, com a popularização dos cães, os animais não trabalham mais, não têm nenhuma tarefa. Os cães continuam tendo as mesmas capacidades, mas, agora, vivem em nossa casa e, quando saímos para trabalhar, não há muito para eles fazerem, formas para eles gastarem sua energia e usarem seu talento. Isso está na raiz de muitos problemas de comportamento. É quase como se cachorros não fossem mais cachorros. Eles se transformaram de lobos em cães trabalhadores para, então, ficar sentados no sofá. É por isso que é tão importante estimular o cão física e mentalmente. Ele precisa disso.


ÉPOCA – Por que a senhora criou um espécie de licenciamento para adestradores que usam o método do reforço positivo? 

Stilwell – Criei o licenciamento para que as pessoas saibam, ao acessar meu site, se há um adestrador em sua cidade que usa métodos humanos de reforço positivo, que vão em completa harmonia com o cachorro. Não são métodos de confronto, como os de dominação, e geram uma relação muito melhor entre cães e donos. Adestradores em quaisquer partes do mundo que usam o reforço positivo podem entrar em contato pelo meu site e tentar fazer parte da minha rede. Para isso precisam passar por um longo período de avaliação para que saibamos se realmente são bons e usam somente métodos humanos, para que possamos recomendá-los.

ÉPOCA – Como é o método do reforço positivo? 

Stilwell – O reforço positivo baseia-se em mostrar ao cão que há boas consequências para um bom comportamento. Quando um animal aprende assim, é mais provável que se comporte bem de novo porque fazer isso faz com que ele sinta bem. Muitos comportamentos negativos de nossos cães acontecem porque eles vivem sob as regras de nossa casa, estranhas aos animais. Viver no mundo doméstico causa estresse e ansiedade e muitos cães desenvolvem problemas de insegurança e confiança. Se você pune esse tipo de animal, pode fazê-lo se comportar de forma ainda pior e se sentir pior ainda. O reforço positivo mostra ao cão como se comportar e de que forma se comportar bem traz prazer.

ÉPOCA – Por que o ambiente doméstico traz insegurança ao cão? 

Stilwell – Vou dar um exemplo: o cão tem que ser ensinado que não pode fazer cocô dentro de casa. Mas vamos imaginar que ele não foi ensinado corretamente e faz. Aí vem o dono e o toca para fora. Isso causa insegurança, ansiedade. No mundo dos cães eles podem fazer cocô onde bem entenderem. Eles podem pular nas pessoas. Eles podem ser agressivos com pessoas ou outros cães se se sentirem ameaçados. Mas isso não é aceito em nossa sociedade humana. Então precisamos ser os professores de nossos cães. E o modo antigo de ensinar os cães é extremamente baseado no confronto, na punição. Acredito, não, eu sei, porque vejo resultados todos os dias, que os melhores líderes são aqueles que conseguem influenciar o comportamento dos outros sem o uso da força.

ÉPOCA – O reforço positivo é um método que pode ser usado para todos os problemas? 
Stilwell – Uso meu método para ensinar desde um cachorro a fazer cocô até para tratar um cão extremamente agressivo. A pior coisa que você pode fazer para um cão agressivo é puni-lo. Em geral, a agressão tem raiz na insegurança. Então, quando você pune um cachorro inseguro, você o está fazendo ainda mais inseguro. E isso pode ser muito perigoso. O cão se comporta bem apenas porque ele tem medo do que pode acontecer se ele não o fizer. Ele teme o que o dono pode fazer a ele. E isso quebra a confiança entre o dono e o cachorro, fazendo-o mais inseguro. O dono pensa que tem muito controle sobre o cão quando, na verdade, o cão tem sido forçado a se comportar. Até que, um dia, a pressão vai ser demais e o cão pode reagir de uma maneira muito pior. Por isso eu sou tão contra o treinamento baseado na dominação. Se você trata os cães com agressividade, vai promover agressividade neles, não há dúvida sobre isso.

ÉPOCA – É possível construir uma boa relação com qualquer tipo de cão, mesmo os mais agressivos?
 
Stilwell – É possível ter uma relação com cães de qualquer raça. Porém, há estudos que mostram que a genética tem influência no comportamento, assim como a criação. É uma mistura de natureza e educação. Mas mesmo que o cachorro tenha predisposição à agressividade, que tenha histórico de agressividade na família, é possível ajudá-lo a superar o problema com adestramento. Para mim, adestrar um cão é fornecer a ele as ferramentas de que ele precisa para se sentir confortável no ambiente doméstico.

ÉPOCA – O que há de errado com a dominação? 

Stilwell – O ponto principal contra a teoria da dominação é que ela pode ser perigosa para as pessoas. Quando as pessoas veem, na mídia, um cão que é treinado com o uso dessas técnicas rudes, de certa forma estão sendo enganadas. O modo como a TV mostra as coisas pode ser muito sedutor. A razão pela qual me orgulho muito de meu programa é que, se algo não está dando certo, não digo que é um sucesso. Nós mostramos a verdade. Não acontece com muita frequência no meu programa porque trabalho duro para que tudo dê certo. Mas as pessoas vão acreditar no que virem e pode parecer impressionante. O que elas não percebem que algumas técnicas podem causar danos psicológicos aos cães e afetar a confiança entre cão e dono.

ÉPOCA – Por que a senhora não usa a técnica da dominação? 

Stilwell – Acho que o método da dominação expõe uma grande fraqueza humana. Qualquer pessoa pode treinar um cachorro pelo medo, pela punição. Mas acho que isso mostra uma falta de entendimento da psicologia e do comportamento caninos e a fraqueza e a ignorância da pessoa que está usando o método. Sabemos agora muito mais sobre como os cães pensam e sentem, sobre como eles têm reações muito parecidas com as que temos de medo, dor, felicidade, excitação. As pessoas que usam o método da dominação estão na defensiva porque os estudos estão mostrando que o que fazem está errado e o chão está ruindo sob elas.

ÉPOCA – A senhora está se referindo a Cesar Millan? 

Stilwell – Não gosto de falar dele, mas discordo de seus métodos. Ele sabe disso e todo mundo que me conhece sabe disso. Mas temos algumas coisas em comum. Ambos amamos cães de paixão, ambos amamos o que fazemos, ambos defendemos que os donos têm que ser responsáveis por seus animais, ambos temos fundações que ajudam cães abandonados e ambos acreditamos na importância de exercícios físicos. Somos diferentes nos métodos de treinamento que adotamos.

ÉPOCA – Mas o reforço positivo também pode ser criticado, como uma técnica muito branda. 

Stilwell – Não sou uma pessoa mole. Muitas pessoas acham que o reforço positivo só usa comida, o que não é verdade – usamos muitas outras estratégias para o cão aprender –, e que é um método muito mole. Sou uma pessoa muito forte, que acredita na boa liderança. Sou também mãe e minha filha é bem ajustada, feliz, confiante por causa do modo como eu a criei. Não acredito em punições físicas porque acho que isso mostra fraqueza e que as pessoas não devem descontar sua raiva batendo numa criança. Quando você bate numa criança, mostra que é OK bater quando se está com raiva. Tento usar, na criação da minha filha, os mesmos princípios que uso com os cães. É preciso mostrar às crianças e aos cachorros como viver bem no mundo doméstico. De formas diferentes, mas dando aos dois a confiança para lidar com as situações. Não é um modo fraco, é um modo forte. Não uso a disciplina para instigar o medo. Por exemplo: disciplinar é ignorar um comportamento ruim, às vezes usar o castigo, ou simplesmente tirar algo de que o cão goste. Os resultados que vejo todo dia adestrando cães falam por si. Nós celebramos essa ideia de lutar com o cachorro até a submissão porque isso é sexy. Mas acho que há muito mais poder na força silenciosa. Há muito mais poder em uma mãe que consegue lidar com sucesso com três crianças sem usar violência física. Há muito mais poder naquele adestrador que consegue lidar com um cão extremamente agressivo sem apelar para métodos duros.


CESAR MILLAN CONSEDE ENTREVISTA A REVISTA PEQUENOS CÃES
Fundador do Centro de Psicologia Canina, em Los Angeles, Cesar Millan apresenta o programa Dog Whisperer, do National Geographic Channel. Em 2005 foi premiado pela National Humane Society, a maior organização norte-americana de proteção aos animais, por seu trabalho de reabilitação de cães abandonados. Nascido em Culiacán, no México, César vive em Los Angeles com a esposa, Ilusion, e os dois filhos, André e Calvin.

Revista Pequenos Cães - Há quanto tempo você trabalha com Psicologia Canina?

Cesar Millan - Quando criança, comecei a observar os cães que viviam e trabalhavam na fazenda do meu avô, em Culiacán, no México. Foi meu avô quem me ensinou a lição mais importante que aplico ao que faço hoje em dia: “Nunca trabalhe contra a Mãe Natureza”.

Pequenos Cães - Quando e por que você decidiu trabalhar com isso?

Cesar Millan - Eu sempre quis trabalhar com cães. Quando criança, eu era fascinado pela Lassie, pelo Rin Tin Tin e pelas pessoas que os treinavam nos bastidores. Decidi que me mudaria para os Estados Unidos para me tornar o melhor treinador de cães do mundo. Mas, quando me mudei para os EUA, logo percebi que eu queria algo mais profundo do que ensinar comandos básicos aos cachorros, então comecei a me focar em ajudar as pessoas a resolver os problemas de comportamento de seus cães, restaurando o equilíbrio natural da mente canina.

Pequenos Cães - Seu trabalho sempre foi reconhecido? Se não, por que é agora?

Cesar Millan - Meu trabalho começou a ser notado quando eu trabalhava num pet shop em San Diego. Minha habilidade para lidar até mesmo com os cães mais difíceis e problemáticos começou a ser percebida pelos clientes, que vinham me pedir ajuda para resolver os problemas de comportamento de seus animais.
De San Diego me mudei para Los Angeles, onde consegui clientes que incluíam muitas celebridades, como Oprah Winfrey, Will Smith e Jada Pinkett Smith, Denise Richards, Nicolas Cage e Scarlett Johansson. Meu trabalho começou a ser reconhecido por jornais e revistas, então acabei conseguindo meu próprio programa de TV, Dog Whisperer, e um livro que virou best seller do New York Times, “O encantador de cães”.
Desde então, já dei centenas de entrevistas a rádios e para a mídia impressa, incluindo os jornais New York Times e USA Today e a revista The New Yorker, e participei de programas de TV como The Oprah Winfrey Show e The Tonight Show with Jay Leno. Meu livro seguinte, Be the Pack Leader (Seja o líder da matilha) ao Adestrador de cães, foi lançado em outubro nos Estados Unidos.

Pequenos Cães - Como podemos entender a Psicologia de nossos cães? Como isso funciona?

Cesar Millan - Muitas pessoas cometem o erro de pensar em seus cães como seres humanos com casacos de pêlos.
Os cães têm necessidades e desejos diferentes dos nossos. Eles interpretam o mundo de maneira diferente. Para compreender a Psicologia Canina, é preciso entender essas diferenças e tratar seu cachorro como um cachorro!

Pequenos Cães - Como você descreveria a evolução no relacionamento entre o homem e o cachorro?

Cesar Millan - O relacionamento entre o homem e o cachorro começou como uma relação de trabalho: os cães recebiam nossas sobras de comida e em troca nos ajudavam a caçar, a manter os animais da fazenda no caminho certo e a puxar equipamentos pesados demais para os seres humanos.
Os cães tinham tarefas, como farejar, capturar a presa, pastorear e correr. Hoje, a maioria dos cachorros são animais de companhia. São mimados com camas confortáveis, brinquedos, guloseimas e carinho. Esses cães têm os mesmos instintos inatos de explorar novos territórios, vagar pelas redondezas e procurar alimento, mas, para muitos, essas necessidades não estão sendo satisfeitas. É por isso que, na sociedade moderna, muitos cães desenvolvem problemas comportamentais, como agressividade, ansiedade, medo, obsessões e fobias.

Pequenos Cães - O cachorro é feito à imagem e semelhança de seu dono?

Cesar Millan - Os cães são nosso espelho. Eles captam nossas emoções, mesmo quando nós mesmos não as percebemos! A linguagem dos cães – e de todos os animais – é a da energia.

Quer percebamos isso ou não, estamos constantemente nos comunicando com nossos cães por meio da nossa energia. Se estamos nervosos, eles ficam nervosos; se estamos tensos, eles ficam tensos; se estamos agitados, eles ficam assim também. É por isso que é tão importante manter uma energia equilibrada perto do seu cachorro.
Pequenos Cães - Como podemos construir um bom relacionamento com nossos cães?

Cesar Millan - Confiança e respeito são os ingredientes mais importantes de qualquer relacionamento saudável, e é por aí que devemos começar com nossos cães. Na sociedade moderna, muitos donos de cachorros já conquistaram a confiança, mas ainda não têm o respeito de seus cães, porque não exercem o papel de líderes. Os cães se beneficiam quando seus donos exercem a liderança calma e assertiva.
Satisfazer as necessidades do animal em relação a exercícios, disciplina e carinho, nessa ordem, também é essencial para manter um bom relacionamento com ele. Eu recomendo que as pessoas levem o cachorro para passear duas vezes ao dia, por pelo menos trinta minutos de cada vez. Caminhar com o cão é a ferramenta mais poderosa para se conectar com ele.

Pequenos Cães - Como os animais podem mudar seus comportamentos e atitudes?

Cesar Millan - Os animais mudarão de comportamento quando os humanos também mudarem. Os cães baseiam seu modo de agir em nossa maneirade proceder. Se nós não agirmos como líderes da matilha, eles tentarão preencher esse papel. Se estivermos tensos e nervosos, eles ficarão tensos e nervosos. É nossa responsabilidade compreender as necessidades deles e satisfazê-las.

Pequenos Cães - Como posso saber se estou dando ao meu cachorro aquilo que ele realmente precisa?

Cesar Millan - Se o seu cachorro não estiver obtendo aquilo que ele necessita em termos psicológicos, ele vai demonstrar isso de alguma forma! Ele vai expressar a própria frustração por meio de problemas comportamentais, como agressividade, ansiedade, medo, obsessões ou fobias. Em termos de necessidades biológicas, é responsabilidade do dono certificar-se de que o cachorro tenha sempre água limpa, alimento e cuidados veterinários.

Pequenos Cães - Como escolher um cachorro que seja adequado para mim e para minha família?

Cesar Millan - Basta encontrar um cão com a energia certa. Uma pessoa que gosta de caminhadas enérgicas e trilhas provavelmente vai se dar bem com um cão maior, de energia alta, enquanto alguém que prefere passear sem pressa pode se dar melhor com um cachorro mais calmo. Tenha em mente que a raça não é tudo. Cada cão nasce com um nível de energia – muito alto, alto, médio ou baixo. Passe um tempo com o cão que você está pensando em adotar e observe se o nível de energia natural dele é compatível com o estilo de vida de sua família.

Pequenos Cães - Qual é a diferença entre disciplina e punição?

Cesar Millan - Disciplina tem a ver com estabelecer regras, limites e restrições. Todo mundo precisa de algum nível de disciplina para sobreviver. Ela nos ajuda a alcançar nossos objetivos. Assim como os seres humanos, os cães também necessitam de disciplina. Eles precisam saber quando acordar, quando comer e como interagir uns com os outros e com os seres humanos.
Os cães devem encarar as conseqüências quando quebram as regras – é isso que eu chamo de correções. Mas a disciplina e as correções não são punições. Para mim, a punição é algo associado com um ser humano furioso que desconta sua frustração no cachorro. Lembre-se: os cães não raciocinam, eles reagem.
Nunca corrija seu cão por estar com raiva ou frustrado – e nunca, jamais bata no animal. A violência nunca é aceitável. Quando você tenta corrigir seu cão com raiva, você geralmente está mais fora de controle do que ele. Assim você estará satisfazendo suas próprias necessidades, não as do animal. O cão vai sentir sua energia instável e o comportamento indesejado pode piorar.

Pequenos Cães - Você tem animais de estimação? Como eles são?

Cesar Millan - Claro que sim! No Centro de Psicologia Canina, nós cuidamos de muitos cães, de vinte a quarenta por vez. Minha esposa, meus dois filhos e eu também temos alguns cães em casa. No momento temos uma Chihuahua chamada Coco, um Cão de Crista Chinês chamado Luis, um Buldogue Francês chamado Sid e um Pit Bull chamado Daddy.

Nossos agradecimentos a Cesar Millan pela entrevista e à Verus Editora, sua editora no Brasil, que viabilizou esta entrevista exclusiva.
Fonte: http://www.pequenoscaes.com.br/materia_exclusiva/entrevista_cesar_millan.php


DICAS DE CESAR MILLAN PARA TIRAR MAIS PROVEITO DA SUA RELAÇÃO COM SEU AMIGÃO:
"Deixe as desculpas de lado e encontre tempo para se dedicar ao seu cão: Ficar menos tempo longe de casa e reservar um tempo maior para seu animal de estimação fará com que você possa melhorar o vínculo com seu cão e fortalecerá ainda mais a sua imagem como o líder do grupo.
Desacelere e viva o momento: Os problemas e a correria do dia-a-dia podem, muitas vezes, nos cegar para as coisas boas em nossas vidas. Mas você não deve se esquecer de participar ativamente da vida de seu cão. Tente não se preocupar com o passado nem com os obstáculos que podem surgir no meio do caminho. Planeje um dia só para você e seu cão. Acorde, sinta-se feliz e dê um passeio para limpar sua mente. Desfrute das paisagens, sons e cheiros do mundo ao seu redor e, é claro, da companhia de seu cão. Afinal, todo mundo merece um pouco de férias. Com organização e dedicação, você poderá incluir no seu dia-a-dia essa atividade com seu cão.
Deixe seu cão ser um cão! Muitos proprietários agem como se seus cães fossem pessoas e pensam que suas mentes e emoções funcionam exatamente como as nossas. Contudo, humanizar um cão causa desequilíbrio e, consequentemente, torna o animal insatisfeito e perturbado. Então, ao invés de tentar fazer de seu cão um humano, dedique-se em conhecê-lo a fundo para saber quem e como ele realmente é. Lembre-se de que, em primeiro lugar, os cães são animais; em segundo, a espécie; em seguida, a raça; e, por último, o nome.
Restabeleça sua conexão com a natureza: Por inúmeros motivos, nós, seres humanos, somos diferentes de qualquer outro ser que vive nesse planeta. Nós temos o poder de racionalização, o que inclui o poder de enganar. Ao contrário dos demais animais, nós devastamos a Terra. Os cães, contudo, são exemplos que deveriam ser seguidos por nós para a salvação do ecossistema. Eles têm o instinto que muitos seres humanos perderam: o contato com a ‘Mãe Natureza’. Por meio de seu focinho, olhos e ouvidos, os cães passam horas desfrutando da natureza que os rodeia. Assim, aprenda com seu cão e vá fazer uma caminhada; respire o ar e as flores; vá acampar; faça uma viagem ou, simplesmente, sente-se e tome um sol ou medite sob as estrelas."

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