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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Abrigo dos Bichos estará presente na Festa da Solidariedade nesse final de semana



No próximo dia 26 de agosto, Campo Grande estará completando 113 anos de sua fundação. Para comemorar esta data, empresários, proprietários e inquilinos do Antigo Terminal Rodoviário de Campo Grande, em parceria com entidades, projetos, igrejas e empresas privadas realizam a PRIMEIRA FESTA DA SOLIDARIEDADE, nos dias 24, 25 e 26 de agosto.

Com a finalidade de interagir, promover e levantar fundos para todos que desenvolvem trabalho social em Campo Grande, além de fomentar o comércio local, a festa contará c
om shows artísticos de bandas e grupos locais, parques de diversões para a criançada, Hemosul realizando cadastro de doação de medula óssea, capoeira, feiras e muitas surpresas.

O Abrigo dos Bichos estará presente com o Bazar Solidário. Roupas, acessórios femininos, masculinos e infantis, brinquedos, artigos de decoração que foram doados à Sociedade serão vendidos por preços simbólicos: de R$ 2 às R$ 5,00 cada.

Além do Bazar, estará presente a lojinha do AB com camisetas personalizadas e muitos artigos e rifas. 

PARCEIROS - Junto com o Abrigo, sempre está seus parceiros. E não será diferente na Festa da Solidariedade. O Pet Bull Cãoveniência promoverá a extensão da Semana Nacional da Leishmaniose ocorrida no início do mês, realizando palestras sobre a doença.

Estará presente também a entidade de proteção de felinos da cidade de Paranaíba, Happy Cat, com uma barraca de pescaria.

A festa será no interior do Antigo Terminal Rodoviário de Campo. Começando sexta-feira, dia 24, às 18 horas, continuando no sábado (25), das 8 horas às 22 horas, e encerrando no domingo (26), às 18 horas. 

Participe do Evento no Facebook.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Scooby está bem! Presidente do CRMV-MS acompanha tratamento do cão com leishmaniose

Durante audiência com o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, ocorrida no último dia 6 de agosto, a presidente do CRMV-MS, Sibele Cação, solicitou informações quanto à localização do estabelecimento veterinário onde o cão Scooby está sendo tratado e a identificação da médica veterinária responsável pelo seu tratamento. Segundo informou o prefeito, a médica veterinária em questão pediu sigilo sobre a localização do cão, argumentando que o conhecimento público de seu paradeiro traria transtornos tanto para o animal quanto para seu estabelecimento.

Diante desta situação, a presidente do Conselho firmou compromisso com o prefeito de não divulgar a localização do animal, porém, tendo conhecimento de seu paradeiro, poderá acompanhar pessoalmente todo o tratamento.

“É importante termos conhecimento de todas as condições de tratamento que estão sendo dadas ao Scooby, pois neste momento ele representa o exemplo concreto do que nós estamos defendendo há tempos, de que o tratamento, quando bem aplicado, resulta na cura clínica do animal, não colocando o ser humano em risco, pois outros dispositivos são utilizados, além da administração de medicamentos, como o uso de coleira repelente contra o flebótomo, verdadeiro transmissor da doença”, afirma Sibele Cação.

A presidente do Conselho já fez duas visitas ao Scooby, oportunidade em que conversou longamente com a veterinária responsável pelo seu tratamento. “Visitei o Scooby primeiramente no dia 8 de agosto, e hoje (21/08) fiz a segunda visita. Ele está respondendo muito bem ao tratamento, está alegre e brincalhão. O protocolo que está sendo utilizado foi devidamente publicado em revista científica, o que nos deixa tranquilos em relação ao tratamento aplicado no cão. Continuarei fazendo visitas ao Scooby a cada quinze dias, além de ter sob minha guarda cópias de todos os exames, prontuário, receitas e relatórios emitidos pela veterinária, como forma de acompanhar todos os procedimentos dispensados ao animal”, concluiu Sibele.

Fonte: CRMV-MS

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

XII Sabacão da Adoção acontece nesse sábado


Acontece no próximo sábado, 11 de agosto, o XII Sabacão de Adoção, evento que ajuda animais abandonados a encontrarem novos lares. Promovido pelo Abrigo dos Bichos, o Sabacão da Adoção será realizado das 8h às 12h na Clínica Bourgelat, na Avenida Mato Grosso, 1291.

Cerca de 25 animais que foram resgatados pela Sociedade de Proteção participam da feira de adoção. “É uma oportunidade importante para que muitos cães e gatos conquistem um lar definitivo, longe do perigo das ruas e dos maus-tratos”, afirma Carla Patrícia Coelho, a organizadora do evento.

Para adotar é preciso ter mais de 18 anos, documento de identidade e comprovante de residência. Todos os candidatos à adoção assinam um contrato onde atestam saber dos termos de guarda responsável. O Abrigo dos Bichos também faz o acompanhamento pós adoção.


Charles
Encontrado na rua, Charles é um cãozinho guerreiro que passou por muitas dificuldades, mas continua lutando para ter um lar para chamar de seu. 

Ele foi resgatado por um dos voluntários do Abrigo junto com outros dois cães e diagnosticado com Leishmaniose. Foi tratado e encaminhado para uma chácara, onde acabou contraindo uma pneumonia, ficou fraco, foi tratado novamente e se recuperou. Em um lar temporário em Campo Grande, ele adoeceu novamente, dessa vez, vítima da cinomose. 

Novamente tratado, o Charles agora está sem os movimentos da parte traseira, mas já está até mais gordinho e precisa de um lar e de acompanhamento veterinário para recuperar-se completamente.

O Abrigo dos Bichos defende o tratamento dos animais com leishmaniose e alerta que, nestes casos, a análise e acompanhamento dos pacientes devem ser feitos pelo médico veterinário. Este é o profissional que vai ficar responsável pela avaliação das condições do animal e se ele responde favoravelmente às medicações. A pessoa responsável pela guarda tem que estar consciente da seriedade e se responsabilizar pelo tratamento do animal. O tratamento não é caro.

O Abrigo dos Bichos
Fundada em 2001, a Sociedade de Proteção e Bem-Estar Animal “Abrigo dos Bichos” é uma sociedade de proteção sócio-ambientalista formada por pessoas interessadas na proteção e bem-estar dos animais.

Não se esqueça!
Dia: 11/08 (sábado)
Horário: 8h às 12 horas.
Local: Clínica Veterinária Bourgelat, sediada na Av. Mato Grosso, 1291.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Orelhas e cauda: Por que cortar?

O Conselho Federal de Medicina veterinária proibiu o corte de orelhas e recomenda que não se corte caudas de cães, por considerar que essas práticas são uma mutilação do animal.

Retirada de unha dos gatos também foi proibida pelo conselho. Segundo a entidade, esses procedimentos não trazem nenhum benefício aos animais. 

Muitos donos acreditam que seus cachorros ficam mais bonitos de rabo empinado ou quase sem orelha. A mudança no visual só é possível, na maioria dos casos, após uma cirurgia nos animais. 

A prática é muito comum em cachorros treinados para o combate, como as raças pit bull e rottweiler, mas veterinários dizem que a operação é perigosa. “Não existe necessidade de expor o animal a um risco anestésico ou de pegar uma infecção durante a cirurgia. É um risco desnecessário, que o animal não precisa correr”, argumenta o veterinário Gustavo Seixas. 

O Conselho Federal de Medicina Veterinária proibiu duas práticas muito comuns no Brasil: a conchectomia, que é o corte da orelha do cachorro, e a onicectomia, que é a retirada da unha do gato. 

Segundo o conselho, a decisão foi tomada porque é preciso estabelecer uma convivência de respeito mútuo entre o animal e seu dono, e as cirurgias não trazem nenhum benefício aos bichos. 

A proibição pretende estimular os donos a conhecer os animais como eles realmente são e evitar as mutilações.

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL357957-5598,00.html

O corte da cauda e orelhas dos cães já era praticado antes mesmo das raças serem organizadas em clubes e possuírem um padrão oficial. 

As justificativas para se realizar essas amputações eram: minimizar lesões e machucados em animais utilizados na caça (bracos, terriers, weimaraner, etc.), pois ferimentos nesse local podem causar sangramento intenso, ou conferir aspecto "compacto' a algumas raças de trabalho (rottweilers, dobermans e boxers).

Hoje, o corte de cauda e orelhas tem motivo estético apenas, e não está ligado à funcionalidade do cão. 

Muitos países já aboliram a prática de cirurgias com intuito meramente estético. Em 19 de março de 2008, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (Brasil), proibiu os veterinários de realizarem o corte de orelha ou cordas vocais de cães para evitar que latam, assim como a amputação das garras dos gatos para que eles não "destruam os móveis". 

A resolução diz: "Ficam proibidas as cirurgias consideradas desnecessárias ou que possam impedir a capacidade de expressão do comportamento natural da espécie, sendo permitidas apenas as cirurgias que atendam as indicações clínicas". A cirurgia de corte de cauda foi desaconselhada, mas não proibida. 

A cauda é uma 'extensão' da coluna vertebral e é formada por várias vértebras pequenas. Apresenta inúmeras terminações nervosas, por isso é uma parte bastante sensível do corpo do animal. O padrão para o corte de cauda depende da raça, podendo ser bem curto ou amputado parcialmente. 




Já há muitos anos, a caudotomia passou a ser proibida na Europa. Considerada uma cirurgia cruel para os animais, existem países que chegam a proibir a entrada de cães com cauda amputada em seu território.

A caudotomia é feita por volta de 3 dias de idade no filhote. Embora o padrão de muitas raças recomende o corte, ela não é obrigatória, podendo um cão com cauda íntegra ter pedigree e participar de exposições.

Mas, afinal, para que serve a cauda do cão? Ela é um importante meio de comunicação entre os animais, além de ajudar no equilíbrio. Através da posição da cauda, os cães demonstram suas intenções. Cauda abaixada pode significar submissão ou medo. Cauda alta abanando de um lado para outro significa alegria, mas pode ter o sentido de agressividade ou dominância se o movimento for apenas leve. Através da cauda, o cachorro consegue expressar-se.

Alguns proprietários já começam a optar por não fazer a caudotomia em seus animais, reservando um filhote antecipadamente com o criador, e solicitando que o rabo não seja cortado. Há pessoas que, quando compram seu cão com o rabo curto, acham até que "ele já nasceu assim", mas são raros os casos de animais que nascem com a cauda bem curta ou ausência dela. 

É preciso analisar a real necessidade de amputar-se uma parte do corpo de um animal. O motivo estético é questionável. Muitos cães parecem ficar mais bonitos com a cauda inteira, embora a beleza seja algo muito subjetivo para ser analisado. Trata-se de uma questão de mero costume, pois estamos habituados a ver muitas raças com o rabo curto. Os mesmo animais, de cauda longa, podem nos causar estranheza, inicialmente. 

Existem casos onde há necessidade de amputação, quando o animal morde insistentemente a ponta do rabo, fere com frequência a extremidade ao bater em objetos, causando sangramento importante, tumores, etc.. 

Devemos considerar o bem-estar do animal antes da estética, e o direito que os cães têm de poderem expressar-se e comunicar-se naturalmente conosco e com a sua própria espécie.

Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)

FONTE: Web Animal

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